quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

BOTTICELLI 1501, 2006


Este vinho é o Top de linha da BOTTICELLI e o seu nome é uma homengem à data de 04 de outubro de 1501 quando Americo Vespúcio chegou ao "rio-mar" como chamavam os nativos. Em homenagem ao santo deram o seu nome ao rio.

Adquirido em outubro deste ano, por R$ 32,90, na RM Express.

Elaborado exclusivamente com Cabernet Sauvignon sem passagem pela madeira.

De cor rubi com halo aquoso.

Aromas de média intensidade de frutas negras e vegetal.

De paladar agradável, as frutas e o vegetal típicos do Cabernet Sauvignon.

Taninos domados, corpo médio e média persistência.

Para um Top deixa a desejar.

Custo/benefício um pouco alto.

domingo, 20 de dezembro de 2009

O MELHOR VINHO QUE BEBI EM 2009

Nós, associados do Enoblogs, fomos instados a escrever sobre o melhor vinho que bebemos em 2009.

Fiquei indeciso pois teria que escolher entre dois excelentes vinhos:

1º - MUNDVS, CABERNET SAUVIGNON, 2005 (meu post do domingo 27/09 - reveja )

2º - LUIGI BOSCA – DOC – MALBEC, 2004 (meu post do domingo 29/11 - relembre )

Como são dois vinhos bastante diferentes entre si, usei de dois critérios, que nada tem a ver com a qualidade dos vinhos:
1º - O produzido por uma vinícola brasileira (CASA VALDUGA)
2º - Ter uma ESTÓRIA a contar.

Pelo primeiro critério já se sabe que o escolhido foi o MUNDVS. Então vamos esclarecer o segundo critério (contar a estória).

Em maio deste ano visitei a Serra Gaúcha e passei cerca de seis dias em Bento Gonçalves. Nesta viagem fui acompanhado de esposa, filha, irmão e cunhada.

Durante três dias visitei cerca de 20 vinícolas do Vale dos Vinhedos para degustar vinhos para, posteriormente, efetuar minhas compras. Nestes três dias quem me acompanhou foi minha filha que fazia o papel de motorista.

Numa maratona desta não se pode afirmar que se fez uma “degustação”. Primeiro pela quantidade de vinhos provados; segundo pela quantidade de álcool ingerido; terceiro pelas condições de pouco conforto que não propicia uma concentração para a degustação; e quarto pelo cansaço do meio para o final do dia.

De qualquer maneira, escolhi dez vinícolas que, naquelas condições, me pareceram com os melhores vinhos ou conjunto de vinhos (comprei uma caixa com vinhos diferentes em cada vinícola). Não selecionei a Miolo, pois conheço a maioria dos seus vinhos e eu queria vinhos não encontrados facilmente no Recife.

Dois vinhos me chamaram atenção por um detalhe: aroma intenso, ao ser aberta a garrafa, de uma fruta comum no Nordeste. Na análise gustativa estas frutas também estavam presentes de forma intensa.

No primeiro destes vinhos ( Della Chiesa - Moscato Gialo), ainda não comentado em meu blog, esta fruta era a manga.

No segundo, justamente o Mundvs, a fruta era o figo. Ao degustar, pensei; “minha esposa vai adorar este vinho”.

Minha esposa adora figo e na minha casa existe uma figueira que dá frutos durante quase todo o ano. Destes figos (maduros) ela faz doce em calda que são manjares divinos, indescritíveis.

No quarto dia, já tendo decidido quais vinhos compraria, levei, além da motorista, minha esposa, meu irmão e minha cunhada para as compras e fui decidido a almoçar no Restaurante da Casa Valduga (fica ao lado da vinícola).

No restaurante solicitei ao mâitre que nos servisse o Mundvs Carbernet. Trouxeram o Mundvs Malbec. Retruquei que havia pedido Cabernet Sauvignon e responderam que não existia Mundvs Cabernet. Aleguei que no dia anterior havia provado na vinícola e não era possível que no restaurante da vinícola não soubessem de todos os vinhos produzidos. Foram verificar e voltaram com o vinho solicitado.

Concluindo a estória:
1º - Acho que fui um dos primeiros a provar do Mundvs Cabernet Sauvignon;
2º - Estava decidido a comprar só uma caixa em cada vinícola e esta caixa seria de vinhos variados. No caso da Valduga minha esposa me “obrigou” a comprar só um tipo de vinho. Vocês já sabem qual é.

sábado, 19 de dezembro de 2009

CORDILHEIRA DE SANTANA, MERLOT, 2004


Adquirido em maio deste ano, por R$ 35,00, na própria vinícola em Santana do Livramento - RS.


Este vinho passa por barris de carvalho francês. A vinícola na informa a proporção e o tempo.


De cor rubi escuro, com halo aquoso.


Aromas com boa intensidade de frutos vermelhos, baunilha e chocolate.


Na boca a fruta e a madeira se equilibram. Persistência média.


É um vinho que preenche bem a boca (tem peso) do início ao fim. Tem boa acidez. Na minha opinião, para ser um ótimo vinho, falta um pouco de alcool (11,5%).


Acompanha bem massas com molhos, pizzas, rosbifes e caças.


Custo/benefício um pouco alto.

CONDES DE BARCELOS, VINHO VERDE, BRANCO, 2008


Adquirido em setembro deste ano na RM Express por R$ 19,63.


Produzido, com uvas da casta Loureiro, pela Adega Cooperativa de Barcelos.


De cor amarelo palha com reflexos dourados.


Aromas florais com toques de maçã verde, repetido na boca. Persistência média.


Vinho magro, pouca acidez. Não me entusiasmou.


É daqueles vinhos faceis de beber.


Alto custo/benefício.

DELLA CHIESA, RESERVA MERLOT, 2002


Adquiri este vinho em maio deste ano por R$ 10,00, na própria vinícola, no Vale dos Vinhedos.


De cor rubi claro, aura cor de tijolo e halo aquoso.


Aromas de compota de frutas escuras e um toque balsâmico.


Paladar frutado, taninos doces, corpo leve a médio, persistência média. Um vinho simples, mas agradável


Este vinho me surpreendeu agradavelmente, infelizmente comprei só uma garrafa, pois não esperava nada de um vinho desta safra por esse preço.


Ótimo custo/Benefício

domingo, 13 de dezembro de 2009

SANTA ISABEL, CABERNET SAUVIGNON, 2001


Elaborado pela Bodegas Nieto Senetier, em Lujan de Cuyo, Mendoza, Argentina.

Adquiri este vinho por R$ 25,00, no Supermercado São Luís em outubro deste ano. Foi uma daquelas apostas que se faz em supermercados. Um vinho 2001, por este preço, está vencido ou não?

De cor rubi escuro com halo aquoso.

Aromas de café, tostado e baunilha.

Na boca a mesma coisa que o nariz, apenas o gosto oriundo da madeira. De paladar ainda agradável mas, de maneira inequívoca, em declínio.

Alto custo/benefício



RIO SOL RESERVA, SHIRAZ, 2005


Adquiri este vinho por R$ 30,00 em Petrolina quando lá estive em outubro de 2007.

Elaborado pela Vinícola Santa Maria (VINIBRASIL), situada em Lagoa Grande-PE, no Vale do São Francisco.
Envelhecido em barricas de carvalho francês durante 6 meses.

De cor rubi escuro e halo aquoso.

Aromas, com média intensidade, de ameixa, especiarias, baunilha, chocolate e resina.

Na boca a madeira predomina de maneira agradável, sem incomodar.

Taninos doces, uma boa acidez tornando-o um pouco adstringente.

Corpo médio e uma boa persistência.





Razoável custo/benefício.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MONTES, PINOT NOIR, 2007


Produzido pela Viña Montes no Valle de Casablanca, no Chile. Envelhecido por oito meses em barricas de carvalho francês.


Adquiri este vinho por US$ 20,00, no Freeshop Barão, em Rivera, Uruguai quando lá estive em maio deste ano.


De cor rubi claro, com aura granada e halo aquoso. Lágrimas grossas, abundantes e lentas.


Aromas de boa intensidade de framboesa, mel, baunilha e leve toque floral e de tostado.


No ataque à boca é adocicado onde predomina a fruta, aparecendo do meio para o fim o tostado.


Taninos doces, a acidez equilibrando o alcool (14,5%), de médio corpo e uma persistência relativamente longa.


Custo/benefício razoável.




ADEGA DE MONÇÃO, VINHO VERDE BRANCO SECO


Vinho de Mesa produzido no Minho, sub região de Monção, pela Adega Coopertativa Regional de Monção.


Adquiri em setembro deste ano na RM Express por R$ 17,86.


De cor amarelo verdeal, com bolhas.


Aromas pouco intensos de pessêgo e maçã verde, com toques florais e de abacaxi.


Na boca domina o pessêgo e a maçã verde.


A acidez relativamente baixa combina com o alcool (11%), entretanto as bolhas ajudam no aspecto refrescante.


Uma alternativa para refrescar no verão.


Custo/benefício um pouco alto.

domingo, 6 de dezembro de 2009

OVEJA NEGRA, 2005


Da associação da Miolo com a Via Wines do Chile foi criada a Via Sul que no Brasil, atualmente, produz o Costa Pacífico. Não sei quando iniciou e quando terminou a produção do Oveja Negra (um corte de Tempranillo com Touriga Nacional) no Vale dos Vinhedos, com uvas oriundas da Campanha-RS. A Via Wines produz vários cortes e varietais com o rótulo Oveja Negra mas não o corte acima mencionado. Não sei o motivo pelo qual a Via Sul deixou de produzir este vinho, o que lamento, pois me agradava bastante.


Esta foi a última garrafa de uma caixa que comprei, em fevereiro de 2007, na Lacomex por R$ 18,17 a garrafa. Lamento não ter a possibilidade de tomar outras.


De cor rubi escuro, com halo aquoso, lágrimas intensas (alcool 13,5%).


Aromas de intensidade média de morango, baunilha, café, chocolate e pimenta do reino.


Taninos doces, bom corpo, equilibrado, com boa persistência.


Excelente custo/benfício.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CONO SUR, BICICLETA, RIESLING, 2007

Este é o 36º vinho da Confraria dos Enoblogs escolhido pelo confrade Jean do blog O TANINO.

Adquirido na Ingá Vinhos, em Casa Forte, por R$ 34,57, no dia 19/11/09.

De cor amarelo palha, quase ouro.




Com aromas, de intensidade média, florais, de mel, pera madura, maçã verde e citrícos.

A boca repete o nariz, sendo untuoso, com um final longo.

Bom corpo. Tem uma boa acidez, equilibrando o alcool (13,5%), o que o torna bastante resfrescante.

Uma boa opção para os dias de verão e para acompanhar peixes e frutos do mar.

Custo/benefício razoável.