quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

BOTTICELLI 1501, 2006


Este vinho é o Top de linha da BOTTICELLI e o seu nome é uma homengem à data de 04 de outubro de 1501 quando Americo Vespúcio chegou ao "rio-mar" como chamavam os nativos. Em homenagem ao santo deram o seu nome ao rio.

Adquirido em outubro deste ano, por R$ 32,90, na RM Express.

Elaborado exclusivamente com Cabernet Sauvignon sem passagem pela madeira.

De cor rubi com halo aquoso.

Aromas de média intensidade de frutas negras e vegetal.

De paladar agradável, as frutas e o vegetal típicos do Cabernet Sauvignon.

Taninos domados, corpo médio e média persistência.

Para um Top deixa a desejar.

Custo/benefício um pouco alto.

domingo, 20 de dezembro de 2009

O MELHOR VINHO QUE BEBI EM 2009

Nós, associados do Enoblogs, fomos instados a escrever sobre o melhor vinho que bebemos em 2009.

Fiquei indeciso pois teria que escolher entre dois excelentes vinhos:

1º - MUNDVS, CABERNET SAUVIGNON, 2005 (meu post do domingo 27/09 - reveja )

2º - LUIGI BOSCA – DOC – MALBEC, 2004 (meu post do domingo 29/11 - relembre )

Como são dois vinhos bastante diferentes entre si, usei de dois critérios, que nada tem a ver com a qualidade dos vinhos:
1º - O produzido por uma vinícola brasileira (CASA VALDUGA)
2º - Ter uma ESTÓRIA a contar.

Pelo primeiro critério já se sabe que o escolhido foi o MUNDVS. Então vamos esclarecer o segundo critério (contar a estória).

Em maio deste ano visitei a Serra Gaúcha e passei cerca de seis dias em Bento Gonçalves. Nesta viagem fui acompanhado de esposa, filha, irmão e cunhada.

Durante três dias visitei cerca de 20 vinícolas do Vale dos Vinhedos para degustar vinhos para, posteriormente, efetuar minhas compras. Nestes três dias quem me acompanhou foi minha filha que fazia o papel de motorista.

Numa maratona desta não se pode afirmar que se fez uma “degustação”. Primeiro pela quantidade de vinhos provados; segundo pela quantidade de álcool ingerido; terceiro pelas condições de pouco conforto que não propicia uma concentração para a degustação; e quarto pelo cansaço do meio para o final do dia.

De qualquer maneira, escolhi dez vinícolas que, naquelas condições, me pareceram com os melhores vinhos ou conjunto de vinhos (comprei uma caixa com vinhos diferentes em cada vinícola). Não selecionei a Miolo, pois conheço a maioria dos seus vinhos e eu queria vinhos não encontrados facilmente no Recife.

Dois vinhos me chamaram atenção por um detalhe: aroma intenso, ao ser aberta a garrafa, de uma fruta comum no Nordeste. Na análise gustativa estas frutas também estavam presentes de forma intensa.

No primeiro destes vinhos ( Della Chiesa - Moscato Gialo), ainda não comentado em meu blog, esta fruta era a manga.

No segundo, justamente o Mundvs, a fruta era o figo. Ao degustar, pensei; “minha esposa vai adorar este vinho”.

Minha esposa adora figo e na minha casa existe uma figueira que dá frutos durante quase todo o ano. Destes figos (maduros) ela faz doce em calda que são manjares divinos, indescritíveis.

No quarto dia, já tendo decidido quais vinhos compraria, levei, além da motorista, minha esposa, meu irmão e minha cunhada para as compras e fui decidido a almoçar no Restaurante da Casa Valduga (fica ao lado da vinícola).

No restaurante solicitei ao mâitre que nos servisse o Mundvs Carbernet. Trouxeram o Mundvs Malbec. Retruquei que havia pedido Cabernet Sauvignon e responderam que não existia Mundvs Cabernet. Aleguei que no dia anterior havia provado na vinícola e não era possível que no restaurante da vinícola não soubessem de todos os vinhos produzidos. Foram verificar e voltaram com o vinho solicitado.

Concluindo a estória:
1º - Acho que fui um dos primeiros a provar do Mundvs Cabernet Sauvignon;
2º - Estava decidido a comprar só uma caixa em cada vinícola e esta caixa seria de vinhos variados. No caso da Valduga minha esposa me “obrigou” a comprar só um tipo de vinho. Vocês já sabem qual é.

sábado, 19 de dezembro de 2009

CORDILHEIRA DE SANTANA, MERLOT, 2004


Adquirido em maio deste ano, por R$ 35,00, na própria vinícola em Santana do Livramento - RS.


Este vinho passa por barris de carvalho francês. A vinícola na informa a proporção e o tempo.


De cor rubi escuro, com halo aquoso.


Aromas com boa intensidade de frutos vermelhos, baunilha e chocolate.


Na boca a fruta e a madeira se equilibram. Persistência média.


É um vinho que preenche bem a boca (tem peso) do início ao fim. Tem boa acidez. Na minha opinião, para ser um ótimo vinho, falta um pouco de alcool (11,5%).


Acompanha bem massas com molhos, pizzas, rosbifes e caças.


Custo/benefício um pouco alto.

CONDES DE BARCELOS, VINHO VERDE, BRANCO, 2008


Adquirido em setembro deste ano na RM Express por R$ 19,63.


Produzido, com uvas da casta Loureiro, pela Adega Cooperativa de Barcelos.


De cor amarelo palha com reflexos dourados.


Aromas florais com toques de maçã verde, repetido na boca. Persistência média.


Vinho magro, pouca acidez. Não me entusiasmou.


É daqueles vinhos faceis de beber.


Alto custo/benefício.

DELLA CHIESA, RESERVA MERLOT, 2002


Adquiri este vinho em maio deste ano por R$ 10,00, na própria vinícola, no Vale dos Vinhedos.


De cor rubi claro, aura cor de tijolo e halo aquoso.


Aromas de compota de frutas escuras e um toque balsâmico.


Paladar frutado, taninos doces, corpo leve a médio, persistência média. Um vinho simples, mas agradável


Este vinho me surpreendeu agradavelmente, infelizmente comprei só uma garrafa, pois não esperava nada de um vinho desta safra por esse preço.


Ótimo custo/Benefício

domingo, 13 de dezembro de 2009

SANTA ISABEL, CABERNET SAUVIGNON, 2001


Elaborado pela Bodegas Nieto Senetier, em Lujan de Cuyo, Mendoza, Argentina.

Adquiri este vinho por R$ 25,00, no Supermercado São Luís em outubro deste ano. Foi uma daquelas apostas que se faz em supermercados. Um vinho 2001, por este preço, está vencido ou não?

De cor rubi escuro com halo aquoso.

Aromas de café, tostado e baunilha.

Na boca a mesma coisa que o nariz, apenas o gosto oriundo da madeira. De paladar ainda agradável mas, de maneira inequívoca, em declínio.

Alto custo/benefício



RIO SOL RESERVA, SHIRAZ, 2005


Adquiri este vinho por R$ 30,00 em Petrolina quando lá estive em outubro de 2007.

Elaborado pela Vinícola Santa Maria (VINIBRASIL), situada em Lagoa Grande-PE, no Vale do São Francisco.
Envelhecido em barricas de carvalho francês durante 6 meses.

De cor rubi escuro e halo aquoso.

Aromas, com média intensidade, de ameixa, especiarias, baunilha, chocolate e resina.

Na boca a madeira predomina de maneira agradável, sem incomodar.

Taninos doces, uma boa acidez tornando-o um pouco adstringente.

Corpo médio e uma boa persistência.





Razoável custo/benefício.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MONTES, PINOT NOIR, 2007


Produzido pela Viña Montes no Valle de Casablanca, no Chile. Envelhecido por oito meses em barricas de carvalho francês.


Adquiri este vinho por US$ 20,00, no Freeshop Barão, em Rivera, Uruguai quando lá estive em maio deste ano.


De cor rubi claro, com aura granada e halo aquoso. Lágrimas grossas, abundantes e lentas.


Aromas de boa intensidade de framboesa, mel, baunilha e leve toque floral e de tostado.


No ataque à boca é adocicado onde predomina a fruta, aparecendo do meio para o fim o tostado.


Taninos doces, a acidez equilibrando o alcool (14,5%), de médio corpo e uma persistência relativamente longa.


Custo/benefício razoável.




ADEGA DE MONÇÃO, VINHO VERDE BRANCO SECO


Vinho de Mesa produzido no Minho, sub região de Monção, pela Adega Coopertativa Regional de Monção.


Adquiri em setembro deste ano na RM Express por R$ 17,86.


De cor amarelo verdeal, com bolhas.


Aromas pouco intensos de pessêgo e maçã verde, com toques florais e de abacaxi.


Na boca domina o pessêgo e a maçã verde.


A acidez relativamente baixa combina com o alcool (11%), entretanto as bolhas ajudam no aspecto refrescante.


Uma alternativa para refrescar no verão.


Custo/benefício um pouco alto.

domingo, 6 de dezembro de 2009

OVEJA NEGRA, 2005


Da associação da Miolo com a Via Wines do Chile foi criada a Via Sul que no Brasil, atualmente, produz o Costa Pacífico. Não sei quando iniciou e quando terminou a produção do Oveja Negra (um corte de Tempranillo com Touriga Nacional) no Vale dos Vinhedos, com uvas oriundas da Campanha-RS. A Via Wines produz vários cortes e varietais com o rótulo Oveja Negra mas não o corte acima mencionado. Não sei o motivo pelo qual a Via Sul deixou de produzir este vinho, o que lamento, pois me agradava bastante.


Esta foi a última garrafa de uma caixa que comprei, em fevereiro de 2007, na Lacomex por R$ 18,17 a garrafa. Lamento não ter a possibilidade de tomar outras.


De cor rubi escuro, com halo aquoso, lágrimas intensas (alcool 13,5%).


Aromas de intensidade média de morango, baunilha, café, chocolate e pimenta do reino.


Taninos doces, bom corpo, equilibrado, com boa persistência.


Excelente custo/benfício.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CONO SUR, BICICLETA, RIESLING, 2007

Este é o 36º vinho da Confraria dos Enoblogs escolhido pelo confrade Jean do blog O TANINO.

Adquirido na Ingá Vinhos, em Casa Forte, por R$ 34,57, no dia 19/11/09.

De cor amarelo palha, quase ouro.




Com aromas, de intensidade média, florais, de mel, pera madura, maçã verde e citrícos.

A boca repete o nariz, sendo untuoso, com um final longo.

Bom corpo. Tem uma boa acidez, equilibrando o alcool (13,5%), o que o torna bastante resfrescante.

Uma boa opção para os dias de verão e para acompanhar peixes e frutos do mar.

Custo/benefício razoável.


domingo, 29 de novembro de 2009

LUIGI BOSCA DOC MALBEC, 2004


A D.O.C. Luján de Cuyo foi criada em 1989, com o intuito de zelar e legislar sobre a variedade Malbec, que tem origem nessa região. Do mesmo modo que as Denominações mais exigentes do mundo, um vinho D.O.C. de Luján de Cuyo deve cumprir um estrito protocolo, que começa no vinhedo e finaliza quando o vinho elaborado recebe a aprovação do Conselho Regulador.


Amadurecido por 14 meses em barris de carvalho e envelhecido na garrafa por um ano.


Adquiri este vinho em loja especializada, em Mendoza, quando lá estive em agosto de 2007. Não anotei o preço da aquisição.


De cor rubi intenso, sem gradação de cor, com halo aquoso. Lágrimas abundantes.


Complexo, com aromas florais, ameixas e cerejas maduras, baunilha, chocolate e pimenta do reino.


De paladar agradável, encorpado, com final longo. Com acidez elevada, equilibrando bem o alcool (14,5%) com os taninos doces e potentes.


O contra-rótulo indica potencial de guarda de 8 anos, no que concordo plenamente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SANTA COLINA RESERVA, TANNAT, 2006


Produzido pela Vinícola Aliança com uvas selecionadas originárias de vinhedos orientados para uma produção mínima. Envelhecido por 12 meses em barris de carvalhor francês.


Adquiri este vinho em maio deste ano na loja da vinícola, em Caxias do Sul-RS, por R$ 37,00.


De cor rubi violáceo intenso, com pequeno halo aquoso. Lágrimas abundantes.


Aromas florais, baunilha, cacau e café, com intensidade média.


Na boca, além de repetir o nariz, aparece um leve tostado. Persistência média.


Vinho de bom corpo, com a acidez equilibrando o alcool (14%) e o tanino.


Suportará tranquilamente mais uns três anos de garrafa.


Custo/benefício um pouco alto.



domingo, 22 de novembro de 2009

LOVARA, CABERNET SAUVIGNON, 2006

Adquirido em junho de 2008, na Ingá Vinhos, em Casa Forte, por R$ 13,50.

De cor rubi escuro, com halo aquoso.

Aromas pouco intensos de frutas escuras maduras e vegetal.

A boca repete o nariz, porém com uma maior intensidade e persistência.

De corpo médio, taninos domados, com uma boa acidez combinando com o alcool (13º).

Custo/benefício razoável





sexta-feira, 20 de novembro de 2009

DELLA CHIESA, CABERNET SAUVIGNON, 2006


O nome da vinícola DELLA CHIESA (Da Igreja) originou-se quando os atuais proprietários adquiriram a propriedade com os parreirais, existia na mesma uma pequena igreja desativada onde passaram a produzir os vinhos. O prédio da igreja ainda hoje é utilizado como loja de varejo onde adquiri este vinho por R$ 10,00.

De cor rubi escuro, com pequena aura mais clara e halo aquoso.

Aromas pouco intensos de frutas escuras, vegetal e tabaco.

A boca repete o nariz, porém com uma intensidade e persistência média.

De corpo médio, taninos um pouco grosseiros, com leve amargor, sem, no entanto, incomodar.

Vinho um pouco rústico.

Custo/benefício razoável


MILANTINO, MALVÁSIA DE CÂNDIA, 2008



Adquirido em maio deste ano na loja da vinícola no Vale dos Vinhedos pelo valor de R$ 17,00.

De cor amarelo palha com halo aquoso.

Aromas intensos e persistentes de mel, pêssego, limão e abacaxi.

No ataque à boca predomina o mel e o pessego. O limão e o abacaxi vindo depois.

Leve, de paladar agradável, acidez um pouco baixa que equilibra o alcool (11,5º) e, portanto, baixa refrescância.

Um vinho para tomar sem compromisso. Fará sucesso em recepções junto a bebedores eventuais de vinho seco branco.

Acompanhará bem peixes brancos cosidos sem preparo especial.

Custo/benefício razoável.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

SUCO DE UVA BRASILEIRO



Recebi o artigo abaixo da Assessoria de Imprensa da Vinícola Dom Cândido:

“O suco de uva elaborado no Brasil tem caráter e personalidade únicas”.
A afirmação é do jornalista Kelvin King, da revista inglesa Soft Drinks International (www.softdrinksjournal.com), que circula em mais de 110 países, depois de visitar, de quinta (5) a sábado (7), oito empresas produtoras na Serra Gaúcha.
“Há um sabor e um aroma diferenciado de outros sucos produzidos no mundo”, garantiu o jornalista, que escreve para uma das principais publicações especializadas em bebidas alcoólicas do mundo.
King percebeu uma grande preocupação com a qualidade do suco produzido, “a mesma que há na elaboração dos vinhos e espumantes, inclusive em pequenas empresas”.
“Em outros países, o suco é tratado como commodity, com cheiro e sabor iguais, sem graça”, observa.
“Arriscaria dizer que o suco de uva feito no Brasil é um vinho sem álcool”.
O jornalista, que também escreve sobre vinhos para a revista Drinks Biz, na Nova Zelândia, indicou o caminho às empresas gaúchas: continuar no mesmo caminho, privilegiando a qualidade e não a quantidade.
A vinda do profissional foi promovida pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio do governo do Estado do Rio Grande do Sul.
O jornalista neozelandês visitou a Muraro, Perini, Golden Sucos, Aurora, Dom Cândido, Battistello, Salton e Casa de Madeira/Valduga. A vinda do jornalista à Serra Gaúcha integra a parceria entre o Ibravin e o Ibraf para promoção do suco de uva no Brasil e no mundo, dentro do Programa de Desenvolvimento Setorial do Suco de Uva.

Confira, a seguir, uma breve entrevista com o jornalista:
Pergunta: Já conhecia o suco de uva brasileiro?
Kelvin King: Não. Só conhecia o suco de laranja, que é vendido pelo Brasil no mundo inteiro como commodity, assim como o suco de uva de outros países é encontrado no mercado mundial.
Pergunta: E o que achou?
Kelvin King:Fiquei bastante impressionado. Positivamente. Não conhecia este suco 100% natural, feito com extrema qualidade por empresas grandes e pequenas. O que a gente vê pelo mundo é o suco concentrado, a commodity vendida por diversos países.
Pergunta: E este suco tem mercado no mundo?
Kelvin King:Certamente. Mas ele deve ser levado ao exterior junto com o vinho brasileiro. Porque um reforçará o outro. E os brasileiros devem continuar cuidando da qualidade. O que se vê hoje pelo mundo são os países pensando somente em quantidade.
Pergunta: O Sr. poderia citar algum exemplo?
Kelvin King:Os Estados Unidos, que são grandes produtores de suco, não tem o compromisso que vi aqui no Brasil com a qualidade. Eles querem é vender grandes quantidades, com uma indústria sem identidade, afastada das empresas vinícolas.
Pergunta: Qual o diferencial do suco brasileiro?
Kelvin King:O seu sabor e aroma inconfundíveis, próprios da fruta. O suco aqui tem personalidade única. O produto vindo de outros países é sem graça, com sabor e aroma únicos. Aqui, não, é natural, sem adição de água nem açúcar. Mas o mais interessante é o tratamento que o suco recebe das empresas vinícolas. Elas têm orgulho de estampar suas marcas no suco. Por isso, o Brasil pode receber um apelo comercial em todo mundo com o seu suco de uva.
Pergunta: Tem um conselho a dar aos viticultores?
Kelvin King:Que continuem seu belo trabalho. E que comentem e destaquem no exterior a questão ambiental, como são produzidos os sucos aqui. Na Europa, principalmente, há uma grande preocupação com isso. Antes de ser questionado, é importante que os brasileiros sejam pró-ativos, que divulguem que seus produtos são elaboradores conforme as melhores práticas de fabricação, ambientalmente corretas etc.
Pergunta: E o vinho brasileiro, o que o sr. achou?
Kelvin King:Nunca tinha provado. Fiquei surpreso com a complexidade, diversidade e qualidade. Tomei, por exemplo, pela primeira vez na vida, um vinho da uva Marselan [da vinícola Perini], que nunca tinha experimentado antes. O vinho brasileiro deve procurar a sua identidade, que certamente o difere da Argentina e do Chile. Vejo um grande potencial para o vinho brasileiro no mercado mundial. Mas é preciso paciência e investimento contínuo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

GRAN RESERVA PIETRO FELICE, 2004


Produzido por Irmãos Molon em São Marcos na Serra Gaúcha. É um corte de Cabernet Sauvignon (87%) e Merlot (13%). Amadurecido em barris de carvalho em tempo não especificado pela vinícola. Alcool 11,3º.


Adquirido na loja da vinícola, em maio deste ano, por R$ 35,00.


De cor rubi escuro, com aura granada e halo aquoso.


Aromas com intensidade média de frutas vermelhas, chocolate, baunilha, tabaco e eucalípto.


Na boca a fruta e a madeira se complementam de forma agradável.


Bom corpo, equilibrado e uma boa persistência.


Um bom custo/benefício.




domingo, 8 de novembro de 2009

FORTALEZA DO SEIVAL, PINOT NOIR, 2007


Adquirido na RM, em 24/08/09, por R$ 17,99.


Passa por carvalho americano por tempo não informado pela vinícola. Alcool 13,5º.


De cor vermelho rubi com reflexos granada e halo aquoso.


Aromas de média intensidade de pitanga, resina, caramelo e pimenta-do-reino.


Na boca a madeira predomina onde aparece, também, o tostado. Um leve amargor. A predominância da madeira prejudica um pouco.


De corpo médio, com boa acidez e equilibrado.


Custo/benefício razoável.



sábado, 7 de novembro de 2009

VIÑA MAIPO, SAUVIGNON BLANC, 2008


Produzido pela Viña Maipo, no Valle Maipo, Chile.

Adquirido no Bom Preço por R$ 13,42, em 22/09/2009.

De cor amarelo verdeal, com aromas de intensidade média de pera, pessego e cítricos.

Com boa acidez, é refrescante e com persistência não muito curta.


Uma opção para refrescar, bebendo-o a 6º C no verão.

Bom custo/benefício.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MARCO LUIGI, RESERVA DA FAMÍLIA, MERLOT, 2003


Adquiri este vinho em maio deste ano, na própria vinícola, em maio deste ano por R$ 35,00.




A Vinícola Marco Luigi, no Vale dos Vinhedos que informa que a produção de uvas para elaboração deste vinho é de 2,5 kg, no máximo, por pé.


Amadurecido em barris de carvalho Não foi informadoo tempo, nem se o carvalho é o francês ou americano. Foram produzidas 5.000 garrafas. A garrafa que degustei foi a de nº 4.029.




De cor rubi, tendendo a granada, com aura mais clara e halo aquoso.




Aromas, com boa intensidade e persistência:

-Na taça: Frutas maduras, baunilha e chocolate.

- Fundo de taça: Caixa de charuto.

-Decantado: Geléia de morango e geléia de damasco.




Na boca aparece também o tostado. A madeira supera a fruta sem a anular. Leve amargor que não incomoda.




Vinho com bom corpo, equilibrado, com taninos doces e final longo.


Ótimo custo/benefício.


domingo, 1 de novembro de 2009

PIETRO FELICE VICENZA, 2007


Este é mais um vinho produzido por Irmãos Molon Ltda, em São Marcos, na Serra Gaúcha. Fiz a aquisição na própria vinícola, em maio deste ano, por 13,70.


De cor rubi, com reflexos de cor mais claros e halo aquoso. Lágrimas poucas e tênues (alcool 11,3º)


Aromas pouco intensos de frutas vermelhas e tabaco.


A boca repete o nariz.


Corpo magro. Taninos doces, mas deixando um leve amargor. Final relativamente curto.


Vinho fácil de beber. Custo benefício razoável. Se encontram vinhos melhores nesta faixa de preço.



SALTON, VOLPI, CABERNET SAUVIGNON, 2006.


Este é o 34º vinho da Confraria Brasileira de Enoblogs, uma escolha da confrade Fabiana do blog Escrivinhos.

De início gostaria de esclarecer que o vinho escolhido pela confrade acima foi o da safra 2007 mas que, infelizmente, só consegui encontrar no Grande Recife os vinhos das safras 2005 e 2006 (RM, Bompreço, Carrefour, Comprebem, Extra, Casa dos Vinhos, etc.). Telefonei para o representante da Salton e fui orientado a procurar na Ingá Vinhos. Na Loja da Ingá de Casa Forte só tinha a safra 2006.

Sei que uma safra não é igual à outra, entretanto, considerando que 2006 e 2007 foram safras consideradas normais na Serra Gaúcha, optei por analisar o vinho da safra 2006, que adquiri no RM Express por R$ 18,42, porque o mesmo não apresentava sinais de declínio.

Feito o esclarecimento, vamos ao que interessa:

Elaborado com um corte de 85% de Cabernet Sauvignon, 5% de Merlot, 5% de Tannat e 5% de Cabernet Franc e amadurecido por seis meses em barris de 225 litros de carvalho americano. Teor alcoólico 12,3º.

De cor rubi, com halo aquoso. Lágrimas lentas.

Aromas, de intensidade média, de frutas negras maduras, baunilha, tostado e pimenta-do-reino.

A boca repete o nariz, com taninos macios e persistência média.

De corpo médio e equilibrado.

É um vinho agradável com preço justo.





domingo, 25 de outubro de 2009

YSERN, ROBLE, TANNAT, 2006


Produzido por BODEGAS CARRAU, Uruguai. É um corte de Tannat, sendo 25% oriundas de Cerro Chapéu (fronteira com o Brasil, solos arenosos e clima tropical) e 75% oriundas de Las Violetas (solos argilosos e clima marítimo). Amadurecido por nove meses em barricas de carvalho americano.


Adquirido em novembro de 2008, através da internet, de Meu Vinho, por 26,00.


De cor rubi, com halo aquoso. Lágrimas abundantes.


Aromas de intensidade média, de frutas vermelhas, baunilha e especiarias.


Na boca a fruta e a madeira se equilibram. Final relativamente curto.


Corpo médio, equilibrado, porém achei-o "sem graça".


Encontra-se vinhos melhores em sua faixa de preço, sendo porém um razoável opção para que gosta de vinhos amadeirados.


Custo/benefício um pouco alto.



sábado, 24 de outubro de 2009

MIOLO, LOTE 43, 2004


Após minha estada em Fortaleza, aqui estou de novo com os vinhos de minha adega.


Adquiri este vinho na vinícola, por R$ 48,80 (20% de desconto), em abril de 2008.

É o ícone da Miolo. Um corte de Cabernet Sauvignon e Merlot. Envelhecido em barricas de carvalho americano.


De cor rubi violáceo, com halo aquoso. Lágrimas abundantes (alcool 13,5º).

Aromas de frutas negras, baunilha, tostado, chocolate, carvalho e um toque vegetal.

Na boca, a madeira, apesar de sobressair sobre a fruta, não a anula. De sabor amadeirado agradável, com final longo.

Taninos amaciados, equilibrado e encorpado.

Bom Custo/benefício.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

MANCURA, MERLOT, 2007


Produzido por Viña Fray Leon Ltda, Valle Central, Chile.

Este é o sexto vinho em minha estadia em Fortaleza-CE. Adquirido no Supermercadinhos São Luiz, Av. Pontes Vieira 1486, por R$ 20,79.

De cor rubi violáceo, com incipiente halo aquoso.

Aromas de baixa intensidade, de frutas negras e toque herbáceo.. Na boca predomina a acidez e o álcool (13º). Mais tânico que os Merlots da América do Sul.

Alto custo/benefício.



segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MARQUÉS DEL NEVADO, RESERVADO, CARMENÉRE, 2008


Produzido Bodegas Y Viñedos Korta Bucarey, em Curicó-Chile, com uvas oriundas do Vale de Lontué.

Este é o quinto vinho em minha estadia em Fortaleza-CE. Adquirido no Supermercadinhos São Luiz, Av. Pontes Vieira 1486, por R$ 14,90.

Apesar de haver dito acima que este é meu quinto vinho em Fortaleza, na realidade tive o prazer de degustá-lo em Guaramiranga-CE, cidade situada a cerca de 100 km de Fortaleza.


A bucólica Guaramiranga, de clima agradável e altitudes que revelam paisagens de inigualável beleza, desponta como um dos ambientes propícios para a prática do turismo de aventura no Ceará.

Situado num ponto privilegiado do Maciço de Baturité, o município preserva resquícios da Mata Atlântica, onde durante as caminhadas é possível observar cafeeiros, paus-brasil e flores do campo e tropicais. O clima ameno, com uma temperatura que varia de 15 a 25°C, torna ainda mais convidativo um passeio por esta região.

Guaramiranga vem se tornando cada vez mais conhecida por seus festivais, principalmente o de Jazz e Blues, realizado no período do carnaval; o Nordestino de Teatro, e o Festival de Vinhos, que costuma acontecer em novembro.

Mas, o que a maioria dos visitantes precisa saber é que a cidade dispõe de áreas de proteção ambiental, onde é possível interagir com a natureza praticando esportes de aventura, cavalgadas, caminhadas e trilhas.

Uma dessas áreas de proteção ambiental voltadas inteiramente para o turismo de aventura é o Parque das Trilhas. Em 114 hectares, os amantes do ecoturismo e dos esportes de aventura contam com um leque de opções que vão desde trilhas ecológicas aos esportes mais radicais como rapel, tirolesa e ponte de três cordas.

Em Guaramiranga me hospedei no Hotel dos Cedros (Tel.: 55 85 3321 1117 - 9985 2122 - 9998 0264), em um ambiente confortável e acolhedor, onde fui recepcionado pelos gentis e simpáticos proprietários Aylana e James Oliveira.

Comecei a degustar este vinho às 22 horas, ao ar livre, à temperatura ambiente de cerca de 18º C.

Pelo preço da aquisição não esperava muita coisa do vinho, mas quis o destino que, em um ambiente tão agradável e acolhedor, o vinho deveria corresponder a este ambiente, como de fato correspondeu.

Vinho jovem de cor rubi com toques violáceos, com halo aquoso e lágrimas abundantes (álcool 13,0º).

Aromas de média intensidade, de frutas negras, especiarias e herbáceo.
A boca repete o nariz com um pouco mais de intensidade.

Taninos maduros, equilibrado, com final relativamente longo.

Bom custo/benefício.